ONDE: Oficina Municipal do Teatro, Coimbra
QUANTO: Normal - 10 EurosFamília (pais e filhos) - 10 EurosEstudantes e Maiores 65 - 5 Euros Grupos (10 pessoas)
HORAS ESPECTÁCULO: Público Escolar: Segunda a Quinta, sessões às 10h30 e às 14h30Sexta, sessões às 14h30Público em geral: Sexta e Sábado às 21h30.
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O que diria um português do séc. XII se acordasse do sono eterno em pleno 2011, num país feito de milhões de automóveis, computadores e aparelhos televisivos? Fugiria para uma das inúmeras feiras medievais?
REI DUAS VEZES conta a história de um grupo de rapazes que entra às escondidas na igreja de Santa Cruz e sem querer desperta o primeiro português de todos, Dom Afonso Henriques.
A par dos atores d’O TEATRÃO, o espetáculo conta com a participação de um grupo de doze alunos finalistas do curso de interpretação do Colégio São Teotónio – contemporâneo de Dom Afonso. Sinopse Um grupo de jovens de Soure, participantes na feira medieval de Coimbra, almoça no local mais fresco que encontram, a Igreja de Sta. Cruz. Medievos no traje mas não na comida, pois o McDonald’s ainda não chegou a Soure e vir a Coimbra significa fazer aí uma paragem obrigatória, Tiago, Pedro e João vão testemunhar um acontecimento excecional. Por entre hambúrgueres e refrigerantes, D. Afonso Henriques acorda, 900 anos depois, ferido, debilitado e fraco. O sacristão de Santa Cruz, o Sr. Teles, nem quer acreditar que a figura que ele todos os anos encarna na feira medieval, e cuja história apregoa, voltou.
Como reagirá o país a este acontecimento?
Aos rapazes juntam-se as colegas Inês, Mafalda e Teresa, que ajudam o rei no reconhecimento de Portugal. As coisas mudaram muito. D. Afonso quer ir em peregrinação à Terra Santa, onde espera morrer de vez. Só que o país precisa de um rumo e D. Afonso, junto dos seus novos amigos, poderá ter uma palavra a dizer.
REI DUAS VEZES fecha o ciclo dedicado à história fictícia de Coimbra que começou com A BIBLIOTECA RUSSA e teve o segundo momento em COIMBRA 1111. Porém, ele vai mais atrás, às montagens de NOITE DE REIS e de REPÚBLICA/S, com quem partilha algumas ideias e formas. Para inventar a anti-história do modo mais infiel possível, lemos e relemos a biografia de Dom Afonso Henriques escrita por José Mattoso. Mas o texto tem, como de costume, várias fontes de inspiração: as coleções Os Cinco e Mistério, de Enid Blyton; a novela Um Yankee do Connecticut na Corte do Rei Artur, de Mark Twain; o conto A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, de Mário de Carvalho; os filmes A Maldição de Frankestein, Drácula e A Múmia, da Hammer Film Productions; a longa-metragem Os Visitantes, com Jean Reno; o sketch televisivo da «entrevista histórica» a D. Afonso Henriques, de Herman José… enfim, uma mistura de referências da cultura popular, para não dizer de massas, quase todas de origem estrangeira. A primeira versão do texto, aliás, foi toda escrita no Brasil… o que faz todo o sentido se acreditarmos, como defendem os linguistas, que a prosódia e dicção brasileiras são as mais próximas do português arcaico. Por isso, é tudo menos um espetáculo nacionalista.
Talvez nesta salgalhada de referências se entreveja o tal caráter nacional português… ou pelo menos algum caráter, o que já não seria nada mau.
Descubra as referências.
Género: Teatro
Estreia: 24-11-2011
Título Original: Rei duas Vezes
Quem: Adereços e Construção/Montagem Cenário: José Baltazar Fotografia: Cátia Monteiro e Cindy Manta Grafismo: Sofia Frazão Costureira: Fernanda Tomás, Isabel Félix Direção de Produção: Cátia Oliveira Produção Executiva: Inês Mourão, Luís Eiras, Margarida Sousa, Nuno Carvalho, Direção Técnica: João Castro Gomes Equipa Técnica: Alexandre Mestre, João Castro Gomes, Jonathan Azevedo e Rui Capitão Produção: O TEATRÃO 2011
Ano: 2011
Origem: Portugal
Companhia: O Teatrão
Direcção Musical: Rodrigo Santos
Produção Original: O Teatrão
Encenação: Isabel Craveiro
Interpretação: Ana Carolina, Beatriz Batista, Cátia Félix, Daniela Tavares, Dinis Ludgero, Diogo Geraldes, Fernando Alves, Inês Mourão, Jaime Simões, João Castro Gomes, Luís Eiras, Nuno Carvalho, Óscar Martins, Pedro Lamas, Ricardo Figueiredo, Susana Gaudêncio, Valentina Carvalho.
Figurinos: Helena Guerreiro
Cenografia: Helena Guerreiro
Desenho Luz: Jonathan Azevedo
Morada: R. Pedro Nunes, Qta. da Nora, 3030-199 Coimbra
Telefone: 239714013
E-mail: geral@oteatrao.com
Website Instituição: http://oteatrao.blogspot.com/
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